Alexandre de Moraes libera obras de rodovias, mas mantém suspensão de lei sobre taxa do agro

  • 22/10/2025
(Foto: Reprodução)
Alexandre de Moraes vota sobre núcleo da fake news na trama golpista. Rosinei Coutinho/STF O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), voltou atrás na decisão de paralisar as obras de infraestrutura rodoviária em Goiás, mas manteve suspensa a lei que trata sobre a taxa do agro. O ministro acolheu a tese defendida pela Procuradoria-Geral do Estado de Goiás (PGE-GO) sobre as obras já estarem em andamento antes da criação das leis que foram suspensas, segundo a Agência Goiana de Infraestrutura e Transportes (Goinfra). Em nota ao g1, a PGE-GO afirmou que apresentará fundamentos jurídicos que demonstram a constitucionalidade das normas questionadas (leia a nota completa ao final do texto). A paralisação das normas sobre o Fundo Estadual de Infraestrutura (Fundeinfra) e a anulação do chamamento público da parcerias entre o estado e o Instituto para o Fortalecimento da Agropecuária de Goiás (Ifag) ocorreu após um pedido ao ministro feito pelo Partido dos Trabalhadores (PT). No caso das obras, a PGE alegou que elas já estavam em execução antes da criação das duas novas leis que foram suspensas por Moraes. O princípio usado pela procuradoria e aceito por Alexandre de Moraes foi o de que mudanças na lei não têm efeito retroativo. ✅ Clique e siga o canal do g1 GO no WhatsApp Ao todo, sete obras haviam sido suspensas em função da medida, que prevê melhorias de vários tipos, como pavimentação e duplicação de importantes rotas de escoamento da produção agrícola no estado. Leis suspensas Segundo a decisão do ministro Alexandre de Moraes, as leis estaduais que regem o Fundeinfra contrariam as normas gerais da União que determinam a obrigatoriedade de licitação, extrapolando as competências do estado. No pedido de medida cautelar, o Partido dos Trabalhadores (PT) defendeu que as matérias sobre as quais tratam as duas leis são de competências legislativas da União, não dos estados. De acordo com o pedido, as leis sobre a taxa do agro criam modalidades de contrato e dispositivos que contrariam as leis nacionais e a Constituição. Segundo o pedido, além de violar a competência legislativa da União sobre licitação e contratos administrativos, a lei que permite celebrar parcerias sem chamamento público afasta do estado a prestação direta de serviços públicos sem licitação. LEIA TAMBÉM: Alexandre de Moraes suspende leis de Goiás que tratam da taxa do agro Veja quais rodovias tiveram obras suspensas após impasse do STF com a taxa do agro em Goiás Taxa do agro Taxa do agro arrecadou R$ 2,4 bilhões e apenas duas obras foram entregues A taxa do agro foi criada para estabelecer a contribuição de até 1,65% sobre a produção agropecuária no estado, compensando a perda de arrecadação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre os combustíveis. Na época em que enviou o projeto de lei para a Assembleia Legislativa, o Estado previa arrecadar R$ 1 bilhão por ano com a contribuição. Depois de aprovada pelos deputados estaduais, a criação foi sancionada pelo governador Ronaldo Caiado em dezembro de 2022. Segundo o governo, o pagamento da taxa do agro é restrito a produtores que têm benefícios fiscais ou regimes fiscais especiais de tributação, exceto produtores de itens da cesta básica, de leite e agricultores familiares que vendem direto para o consumidor final. Nota da PGE-GO "A decisão do ministro Alexandre de Moraes esclarece que a medida cautelar anteriormente concedida não possui efeito retroativo e, portanto, não alcança os atos administrativos e os contratos firmados antes da liminar. Como sustentado pela PGE-GO em recurso apresentado ao STF, as obras já contratadas, especialmente aquelas cuja execução já foi iniciada, devem ser regularmente retomadas. A decisão cautelar ainda será apreciada pelo Plenário do STF, que poderá confirmá-la total ou parcialmente ou revogá-la. A PGE, dentro dos ritos e prazos legais, apresentará ao STF os fundamentos jurídicos que demonstram a constitucionalidade das normas questionadas. PGE-GO - Governo de Goiás" VEJA TAMBÉM | Após recurso do Governo de Goiás, Alexandre de Moraes dá prazo para AGU Após recurso do Governo de Goiás, Alexandre de Moraes dá prazo para AGU 📱 Veja outras notícias da região no g1 Goiás. VÍDEOS: últimas notícias de Goiás

FONTE: https://g1.globo.com/go/goias/noticia/2025/10/22/alexandre-de-moraes-mantem-suspensao-liminar-de-lei-que-trata-da-taxa-do-agro-mas-libera-obras-que-tinham-sido-contratadas-pelo-governo.ghtml


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